Porque o bom rap português é um dos melhores !!!

terça-feira, 31 de maio de 2011

sábado, 21 de maio de 2011

Votação dos Remix's da Diversidad

Já podem votar no vosso remix preferido. Estes 10 foram escolhidos por Spike Miller, mas agora a Diversidad está a dar a hipotese das pessoas votarem no seu remix favorito. Para votar basta clicar AQUI

terça-feira, 17 de maio de 2011

Downloads

O seguinte projecto foi adicionado na lista de downloads no teu lado direito.


["Artigo"] Rap da Zona Centro

Tirando os mc's que irei dizer a seguir, não oiço muito rap da zona centro ou pelo menos não sei mais quem é da zona centro( e então faz parecer que oiço menos esta zona) até porque eu oiço rap sem olhar para zonas e zonas para mim não me dizem nada, gosto apenas de ouvir bom rap e não olho a zonas ou sotaques.

Ora bem, onde quero tentar chegar é que sei que há milhares de pessoas como eu, ou seja, ouvem os seus mc's preferidos mas se for preciso nem sabem as zonas de alguns ( tirando obviamente a quem tem o sotaque bem destacado como por exemplo o rap do norte), mas... muita gente gosta e tem curiosidade sobre as zonas dos mc's e até dão preferência em ouvir os mc's da sua zona.
Muita gente fala da Zona Norte e da Zona Sul como sendo as melhores zonas...ok, mas agora vamos ver uma coisa: Nerve, XL, Tapion e Ruze, são todos eles mc's da Zona Centro. MUITA gente saberia isto, como MUITA gente desconhecia as suas zonas. Os mc's que destaquei como exemplo são todos da Zona Centro. Nerve é de Abrantes, XL de Leiria, Tapion da Figueira da Foz e Ruze de Coimbra. Aposto que  para os muitos que ligam ás zonas dos rappers, nem sabiam que este forte elenco era da Zona Centro. Sim, eu sei que existem mais mc's na Zona Centro, mas disse estes porque tenho a certeza da sua zona e porque eram o melhor e mais forte exemplo de que Rap não é só Norte e Sul. Porquê? Porque se falarmos em Abrantes lembra-se do Nerve, se falarmos em leiria lembra-se no XL , se falarmos em Coimbra lembra-se do Ruze e Tapion lembra-se logo Figueira da Foz.  Era este o meu pequeno objectivo deste "artigo"(se podermos considerar como tal...). Mas volto a dizer, para mim zonas não me dizem nada, quero é bom rap e eu sou da zona sul e oiço todo o rap e Nerve e Tapion para mim são dois destaques na Tuga para mim e...são da Zona Centro.

Já agora , para não tornar este meu aparte apenas em texto aqui fica, rap da zona centro:


MC RUZE - NÃO VOLTAREMOS ATRÁS do filme "O Vôo da Papoila" from Persona Non Grata on Vimeo.

 Resta-me dar um grande big up para os restantes mc's da Zona Centro e para estes que destaquei. Continuem a fazer o rap que fazem. Nerve, continua o mesmo de sempre, Tapion continua a impressionar  e a mostrar que o rap tuga está assegurado no futuro, Ruze continua a fazer mais sons como o "Não Voltaremos Atrás", XL continua o teu rap e a organizar esses eventos como o 4 vertentes por exemplo.

domingo, 15 de maio de 2011

Dealema, Valete - “Semana Académica do Algarve 2011”, Faro, 07/05/2011

Mais importante que a entrada do FMI, foi o concerto do Valete no passado sábado, dia 7 de Maio na Semana Académica de Faro. Quem diria? Ao fim de tantos anos, o "primeiro" concerto do Viris ser num Festival Académico e logo na "minha" zona...
A marcha dos 10.000 homens tornou-se na marcha dos 5.000 homens e mulheres, com litronas na mão, e muitos com espírito de "Sudoeste", mesmo que o número não alcançasse o prometido.
Bomberjack entra em palco com uma muito boa selecção de clássicos internacionais e nacionais para aquecer o público já muito bem aquecido por Dealema. O pentágono apresentou temas dos seus álbuns e EPs, seguindo os moldes já habituais nos concertos que têm dado por todo o país.
Bomberjack faz-se acompanhar pelo "e não é que ele voltou?" hypeman Adamastor! Terá voltado para o melhor concerto de sempre?
Guilhotina deixa-nos com uma sequência de sons mostrando que ainda está pronto para vir cá para a frente. O público reage bem e segue bem o DJ, demonstrando boa cultura hiphopiana.
Lá entra Valete com atitude punchliner! Logicamente o público vai ao rubro. Avança para a ovação, dá o peito às balas. Podemos começar.
Em palco estão Bomberjack, Valete, Adamastor e Radar. É esta a equipa que compõe a base desta próxima hora de actuação.
Valete começa em força com "A Um Passo da Glória" e aos poucos vai-se libertando e mostrando o quão satisfeito está em pisar aquele palco. Nota-se perfeitamente uma grande saudade destes momentos, agora a uma escala bem maior que também se proporcionou devido à grande ansiedade do público em ver Valete num palco, que para muitos (grande maioria dos que ali estavam) seria a primeira vez.
O MC explica a importância da palavra e da opinião própria, com um discurso coerente  e nitidamente sentido. Poderia ser contraditório que estivesse a fazê-lo num festival académico, onde há cachets incluídos, limites de tempo a fotografar, bilhetes a serem cobrados, condições de palco a serem cumpridas, mas, vejam as coisas desta forma: de que adianta gritar por mudança dentro do quarto com as portas e janelas fechadas. As pessoas têm de ouvir e, se é para ouvir que se faça ouvir ao maior número possível de pessoas e já agora com a melhor qualidade possível. Importante é, não amolecer o discurso para que isso aconteça e não me parece que isso tenha acontecido minimamente neste concerto. Palavras duras e directas, num discurso acutilante foram proferidas como mensagens de "ordem" ao longo de toda a actuação.
A segunda faixa seria " A Melhor Rima de Sempre" em que se gritou pelo Adamastor que voltou ao activo (?), pelo menos por uma noite! Toda a gente sabia a letra desta música fresca retirada da mixtape de Orelha Negra e acompanhou o MC do início ao fim, com grande power, mostrando que realmente mexeu com as ruas com alguns clássicos!
Valete tem faixas enormes, algumas sem refrão, pouco formatadas para resultar ao vivo, complexas, pouco dançáveis... Não interessou nada! Valete foi cabeça de cartaz de um sábado, num festival académico já com alguns anos e muito público fixo, responsabilidade enorme para o artista, que este, sem se dobrar soube aproveitar, e toda a situação de ansiedade pelo momento que se criou. "O Fenómeno Valete ao vivo". Algo impensável há alguns anos atrás e mesmo agora, numa altura em que o Hip Hop se encontra um pouco afastado dos grandes palcos, em que a "moda" já passou e a malta já quer é outras coisas. Aconteceu, e resultou.
Clássicos! Para um artista com o percurso do Valete, fez um concerto de clássicos, dele e dos seus convidados. Para algumas pessoas, a escolha das faixas não foi a mais correcta, para outras foi, uns queriam porradaria do princípio ao fim, acusando de levar "baladas" a mais, outros queriam menos punchline e mais musicalidade... conclusão: não se consegue agradar a todos, e num concerto destes, um artista só tem uma coisa a fazer, decidir a tracklist que englobe um pouco de tudo e estar certo que vão ficar de fora faixas que pessoas querem ouvir, mas que não há nada a fazer... é só pegar nas faixas escolhidas e dar tudo em cima do palco e convencer o público que só tem é de aproveitar o momento. A mim convenceu-me.
Para ajudar a convencer Faro, Valete segue com a acapella "Portugal".
Segue-se o refrão de Bónus, em que Valete pede para que seja prestada homenagem ao colega ausente de Canal 115 e disparam o som com o mesmo nome. Público volta ao rubro.
"Subúrbios" é a faixa seguinte, que faz com que um ambiente mais sombrio aterre no recinto, mas nem por isso Valete perde o público.
Segue-se a faixa de NBC, que sobe ao palco a convite de Valete para cantar “2ª Pele”. Experiente de palcos, tem de lidar com alguns problemas técnicos, mas juntamente com Valete e algumas bengalas bem conhecidas pelos MCs para ultrapassar estas situações mais complicadas segue o concerto e resolve-se tudo.
Já com NBC e Valete acalmar um pouco os ânimos, segue-se a faixa mais "slow" do concerto, "Mulher que Deus Amou", num registo, logicamente mais calmo que mostrou um lado mais sensível do MC.
Logo em seguida e em acapella, Valete oferece - "Quando  Há Tempo Para Seres Livre", seguindo-se outra prenda, ainda mais significativa, um som novo "No Meio das Labaredas" em que Valete canta realmente no meio das labaredas, proporcionadas pelo espectáculo  de vídeo, que acompanhou todo o concerto. Claro que o MC aproveita para falar do próximo trabalho.
Mais um pequeno intervalo para Valete, subindo ao palco, a seu convite, Orlando, que vem interpretar a sua faixa com Orelha Negra, desta vez com Bomberjack a fazer de banda. Mais uns problemas técnicos acompanharam esta música, com muita pena minha, pois tinha muita curiosidade de ouvir Orlando. Esta faixa fez-se acompanhar do vídeo. Apesar dos problemas, foi um bom momento, fresco e que valorizou o concerto de Valete, enquanto todo.
"Vampiris" é a faixa e o alter-ego que volta a palco, trata-se, talvez do som mais punchline e agressivo a nível de egotrip de todo o concerto, derrubam-se haters.
Valete introduz a próxima faixa com um discurso anti-herói, nome da próxima faixa, que já foi single do trabalho de Valete. Som marcante, que leva todo o público a seguir a letra do princípio ao fim.
Despede-se com "Roleta Russa", dos storytellings mais famosos de Valete. Tema já com algum tempo mas em que se sente que Valete consegue falar para todos. Todos no público seguiam a letra, vivendo as palavras do artista. Trata-se da despedida em que Valete anuncia não saber mais letras para o encore que já se adivinha e que já se começa a ouvir pedido.
Estava a brincar! Há encore! E é mais um storytelling, talvez a faixa mais conhecida de Valete, que curiosamente não saiu em nenhum trabalho de nome próprio. "Fim da Ditadura" fecha o concerto em grande. Faro mataria todos os que Valete indicasse. Dali podia-se seguir para a tão falada revolução. Pelo menos aquele recinto estava preparado para seguir Valete.
Valete mostrou-se muito feliz de pisar um palco em seu nome e prometeu não parar!
Texto:
Rafael Correia
Fotografia:
Natasha Cabral e Sickonce.com
H2T - www.h2tuga.net

Malabá - Porquê O Festejo ?


segunda-feira, 9 de maio de 2011

Malaba Da Gun f. Betinha - Cantiga Antiga (Prod. YounG Max)

O segundo volume da Saga " Da Gun - A Última Decada " está quase a sair, e o primeiro single lançado chama-se "Cantiga Antiga" com a participação de Malaba Da Gun e Betinha, sendo que a faixa foi produzida pelo YounG Max.



sexta-feira, 6 de maio de 2011

Downloads

Depois do 1º volume com 31 faixas da Mixtape "Hip-Hop Algarvio", eis que surge rapidamente o segundo volume da Mixtape. 31 Faixas (outra vez), é o número do 2º Volume.
Podem fazer o download, é no sítio habitual do site, basta ires ao teu lado direito ( na lista) e tens lá a MixTape Hip Hop Algarvio Vol.2, grátis.

Quem é do Algarve e ainda quer participar, está a tempo...basta apenas mandar um mail com som para kristoman@hotmail.com


terça-feira, 3 de maio de 2011

Barrako 27 - Amor e Ódio EP

No inicio de Junho deverá sair o Ep de Barrako 27 (Amor e Ódio EP). O EP vai contar com as participações de Buli 2B, Dj Guze e P1 etc.
O Primeiro Single já foi divulgado, e chama-se " Tudo Aquilo que Eu Sou"

Adicionado no Youtube





OMG Family

Hip-Hop não é apenas rap. Como vocês sabem, Hip-Hop engloba por exemplo a dança. Aqui deixo-vos dois vídeos de duas dançarinas da OMG Family (Kimahera)